Você tem o direito de não gostar de carnaval. Por sua crença religiosa? Respeito. Por desinteresse com festas populares? Não concordo, mas, respeito.
Esses que escrevem besteirol odioso, preconceituoso, pela web, jornais, sites, considerados “sérios” como os da Globo, UOL, Terra, Record, que dão guarida e propagam os que acusam o carnaval de ser ópio do povo, eu não respeito.
Leio nas seções de Comentários: “o povo na maior dificuldade, pra que carnaval”? E desde quando o povo brasileiro não esteve em dificuldades? E vai continuar tendo enquanto 100 milhões continuarem a votar em espertalhões, pilantras, mentirosas, corruptos…
Por acaso o carnaval na Alemanha, Argentina, Canadá, Austrália, Veneza, em New Orleans, na Colômbia, em Cuba, é ópio do povo? O Carnaval do Brasil que promovi em Nova York, durante 15 anos consecutivos, no mais famoso hotel do mundo, era ópio para o brasileiro distante de seu país? Ópio para o americano que foi conhecer o Brasil? E voltou várias vezes.
O carnaval que brasileiros organizam pelo mundo, juntamente com o Brazilian Day, criado por mim em 1985 em New York, são imagens alegres, bonitas, coloridas, de um país que já foi alegre, bonito, cordial. Transformado por incompetentes, pilantras, espertalhões, safados, corruptos, em território embrutecido, grosseiro, perigoso. Com crescimento da violência. E barbárie.
Também não respeito os (as) que estão denegrindo a imagem da mulher em uma de suas lindas manifestações da nossa mistura de raças: a mulata. Gente confusa, teleguiada por ideologias fracassadas, fundamentalismos, interesses sexuais, eleitorais, grupais, agressivamente propagam que a palavra mulata é ofensiva.
São herdeiras desequilibradas, invejosas, ciumentas, dos que caluniaram Carmen Miranda como “americanizada”. Criticada por seus balangandãs, chapéu, saias coloridas. Ela que abriu as portas do mundo musical, artístico, cultural, comercial, para o Brasil subdesenvolvido, dependente da exportação de café.
Carmen sofreu e chorou muitas vezes por essas difamações. Deixou escrito no seu testamento: Quero ser enterrada no Brasil, “pois a gente sai dele, mas, ele não sai da gente”.
Pergunte a Beyonce se ela tem vergonha de sua cor cravo e canela e pele aveludada? A mulata americana não tem vergonha de ser mulata. A mulata angolana não tem vergonha de ser mulata. A mulata cubana não tem vergonha de ser mulata. Todas, fruto da miscigenação natural dos povos.
No entanto, ativistas de dogmas, forçam a barra nas escolas, universidades, ministérios, centros de cultura, eventos, mídia, com ódio, perseguição, patrulhamento, amedrontamento, criando complexos e medo em crianças e jovens. Eles (elas) protestam, gritam, contra machismo, racismo, mas, praticam racismo e machismo ao contrário.
Eis o fundamentalismo perigoso, destruidor, de uma ativista radical: “mulata é ofensivo por significar (na mente e corpo poluídos da ativista) uma negra hiperssexualizada (por que não bonita, elegante, atraente, moderna).
“Quem me pede para sambar é machista e racista juntos”. Olha ai o racismo dela, pois, o samba e o carnaval são as maiores e melhores expressões da cultura afro brasileira. Gente como ela mina as nossas essências. Anarquistas, querem, como os fundamentalistas terroristas, acabar com tudo existente.
Destruir museus, igrejas, universidades, carnavais, monumentos, sítios históricos, civilizações. Eles dizem: “São profanos. Temos que destruí-los e começar um Novo Mundo”.
O fundamentalismo cultural brasileiro, cheio de falsidades ideológicas, ataca de todos os lados. Vai cupinizando a seiva da nação, suas tradições e produtos culturais. Uma ora é o samba, e o futebol. Outra, o carnaval. Agora é a vez da mulata. Quando deveriam centrar suas baterias contra os corruptos que muitos (as) elegeram.
Façam uma pesquisa lá dentro desses movimentos “sociais” e saberemos em quem votaram nas últimas eleições para presidente. E o resultado ai está. O país esfarelado, corroído. Sujo por dentro e por fora.
Não! Carnaval com suas Escolas de Samba, blocos, músicos, passistas, mulatas, artistas, turismo, hotelaria, empregos, milhões de turistas que nos admiram, não é ópio do povo. Corrupção é ópio do povo! (Jota Alves)
A gente sai do Brasil, mas, o Brasil não sai da gente
Teste o seu BR
Em qual hotel no Rio de Janeiro se hospedavam as celebridades convidadas por Jorginho Guinle para o carnaval carioca? 2. Qual a marchinha de carnaval mais cantada por Carmen Miranda nos Estados Unidos? 3. A mãe de Barack Obama disse que seu filho, ex-presidente dos Estados Unidos, é fruto do filme Orfeu do Carnaval. Ela foi ver o filme com o queniano pai de Obama. Quem escreveu a letra e a música Manhã de Carnaval?
Trilha sonora:
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