Lages, primeiro dia do inverno brasileiro.
O que os olhos não veem, o coração não sente. Vendo, de longe, pela TV, vídeos, imagens, a minha querida New York ser estuprada em sua beleza, pujança, alegria, progresso, não é o mesmo feeling se estivesse, todos os dias, caminhando da Rua 65/esquina Park Avenue, pela Quinta Avenida, à Rua 46.
Vi e vivi na New York falida. E foi exatamente por isso que consegui comprar imóvel na cidade. Poderia ter comprado prédios para estabelecer e fortalecer a presença brasileira na Rua 46: por 50, 60, 80 mil dólares. Anos depois, vendidos por 2, 3, 4 milhões.
Onde buscar credito, help para investir? No banco do meu país, o qual eu promovia, divulgava, pelo jornal The Brasilians, pela presença dinâmica de lojas, butiques, restaurantes na área.
A decisão foi mais ou menos assim: “qual é desse cara, sem padrinho, sem recomendação política, querer comprar prédio em New York”.
Eu vi os Pantera Negra em ação. Eu vi Ângela Davis, do Partido Comunista, fazer discursos inflamados. Eu vi picharem, sujarem, atearem fogo no metrô. Eu vi o Bronx, em chamas. Vandalismo. Assassinatos na Times Square.
Eu vivi o aumento de assaltos: fui assaltado ao entrar no prédio onde morava com Paulette, minha primeira namorada americana. Fui assaltado, com revolver clicando roleta russa, dentro do Brazilian Promotion Center-redação do jornal The Brasilians. Estava com Roberto, Fluminense/Rio, fechando o caixa da venda de ingressos para o Carnaval do Brasil no Waldorf Astoria.
Fomos amarrados no banheiro. Sorte, que bem antes, havia levado a bolsa com dinheiro para o Banco, na esquina da Quinta Avenida. Dois sujeitos levaram maquinas IBM, som, gravador, e 400 dólares. (O deposito no Banco foi de 3 mil).
Eu vi New York dar a volta por cima, com lojas de grife na Quinta Avenida. Vi a construção da Olympic Tower (ao lado da catedral de NY), da Trump Tower. A produção de filmes. Subindo e descendo a Quinta, ficou normal ver astros e estrelas do cinema. Vivi o boom das discotecas. O embalo do soul, rock, jazz. E a Brazilian mania. Todo cantor/a famoso tinha que gravar uma música brasileira.
Como eu me sentiria na calçada da Sachs Fifth Avenue tapumada? Vendo o vandalismo, e roubo, feito por ativistas, militantes “americanos”, incentivados, patrocinados, pela prefeita, (de facto), que alimenta ódio, inveja, discriminação, contra os empresários de sucesso, e principalmente, contra grifes da Quinta Avenida.
Vi o prefeito Edward Koch enfrentar atentados. Manter-se positivo e humorado. E subir ao palco do Brazilian Day e mandar: “Obrigado Brasil, obrigado Mister Alves, por esta bela festa em nossa cidade”.
Fiz campanha pela eleição de Rudolph Giuliani. O prefeito do Tolerância Zero, devolvendo a New York tranquilidade e alegria.
Desta vez, tudo é bem diferente: racismo, vandalismo, discursos, militância, ativismo. Os Estados Unidos (e o Brasil) foram invadidos pela guerra biológica e ideológica. Ver Cavalo de Troia em Jotany/Facebook. Ver www.oreporternahistoria.com.br
Brasileiras (os) não deixem a peteca cair (ainda se joga peteca? Kkk). Não acontecerá o Brazilian Day 2020. Em comunicado, João de Matos, organizador do BD, informa que o maior festival brasileiro no mundo, foi cancelado. Mas, lembre-se: a gente sai do Brasil, mas, o Brasil não sai da gente.
Reúna filhos, os amiguinhos e colegas deles, professores, amigos do trabalho, vizinhos: no quintal, na garagem, na Igreja, bar, restaurante. Celebre a nossa Data Nacional com alegria. Governantes passam. Corruptos morrem. Doenças foram, e serão vencidas. O Brasil, bonito, cheio de cores, sons, voltará a brilhar no exterior.
Faça de cada dia seu Brazilian Day!
Divulgue. Encaminhe www.diadobrasil.com.br. / diadobrasil1@gmail.com Ver Jotany e Jota Alves/Facebook
Trilha sonora:https: