A honra de ter nascido brasileiro

Primavera, 2021

“Estou bem Velho, mas ainda consigo sentir as areias das praias do Rio de Janeiro acariciando meus pés. Ainda consigo sentir a brisa das manhãs e o cheiro delicioso de café que só minha antiga terra era capaz de gerar.

“Ao longo da minha vida, tive a oportunidade de viajar pelo mundo conhecendo novas culturas e costumes. Precisei viajar pelos continentes para perceber que nenhum desses lugares que visitei era tão GRANDIOSO quanto o meu Brasil”.

“Quando a minha hora chegar, irei me curvar perante Deus, o Rei de todos os Reis, e agradecer do fundo do meu coração, pela honra de ter nascido Brasileiro”.

O delírio perigoso da Pátria Grande

Mãos e olhos, novos, descobrem arquivos “esquecidos”, manuseados e usados com viés ideológico para desgarrar e desfigurar sinais de patriotismo. Na teoria da Pátria Grande, delírio perigoso de Hugo Chávez com apoio de Lula, Dilma, Evo Morales: civismo e patriotismo = xenofobia, nacionalismo.

Plano: Enfraquecer e desmoralizar as Forças Armadas nacionais. Por Uma bandeira. Um hino. Governo central. Essa teoria penetrou fundo nas universidades usando: multiculturalismo, drogas, anarquismo, sexismo, racismo, ideologia de gênero, Foro de São Paulo, as FARC, o P C C, e saudosistas da Internacional Comunista.

Documentos como a Carta Despedida de D. Pedro II devem ser levados às escolas, colégios, Centros de Cultura, Igrejas. E largamente divulgados pelo ministério da Educação e Forças Armadas. A Mídia ignora documentos como a Carta Despedida de D. Pedro II. “Historiadores” fazem piada.

Perdi o Brazilian Day New York. Ganhei o Sete de Setembro no Brasil.

O vírus chinês cancelou o maior evento brasileiro no mundo: o Brazilian Day/New York, criado por mim em setembro de 1985. Celebrado em cidades americanas. Na América Latina, Europa, Ásia, África, Oceania.

Menino, desfilei pela minha escola primária Barão de Melgaço, adolescente, pelo meu Colégio Estadual. Anos depois, levantei a bandeira, e saí com multidão do Madison Square Garden à Rua 46, celebrando a vitória da nossa seleção no México. Brasil Tri Campeão. Naquela emoção maravilhosa “nascia” o Brazilian Day.

“Em plena ditadura militar, esse cara coloca a bandeira na Rua 46”

Quando levantei a bandeira no 37 West da Rua 46, entre a Quinta e a Sexta Avenida, levei paulada. Xingamento. Difamação. Ovos foram atirados contra a janela do Brazilian Promotion Center, redação do jornal The Brasilians, e de tantas promoções, como o Carnaval do Brasil, no famoso hotel (Waldorf Astoria).

Lavei a alma, quando vi brasileiros, com lágrimas nos olhos, ouvindo, cantando, o Hino Nacional, executado pela primeira vez em New York. (pelo Coral da Igreja Adventista de Queens).

Ela voltou americanizada

Fanáticos contra os Estados Unidos, teleguiados do Partido Comunista da União Soviética, cometeram injúria, fake news, contra Carmen Miranda, a magoando, profundamente: “Ela voltou americanizada”.

Bem antes, Carmen havia deixado em testamento: “Quero ser enterrada no Brasil”. E foi acolhida por milhares nas Ruas do Rio. Ela fez o Brasil conhecido, através de Cinemas e Rádios do mundo todo.

“Pelé, fazendo a seleção ganhar, está ajudando a ditadura militar”

  Em  raciocínio doentio, filhos dos fanáticos, disseram: “Não gosto do Pelé. Esse negro fazendo a seleção ganhar, está promovendo o Médici, ajudando a ditadura”. Recentemente, ouvi, essa idiotice na TV Cultura/SP. Desancaram o pau no Pelé quando ele foi jogar no Cosmos/New York. (Pelé com o presidente JK, com o presidente Médici. Secretário Geral da UESB (União dos Estudantes Secundários de Brasília), eu estava na cerimônia do presidente Goulart recebendo a Seleção.

Netos dos fanáticos: “Queimem a bandeira”.

Bisnetas, abaixam a calcinha e urinam na bandeira. Limpam a xana com a bandeira. Histéricas, gritam: “Queimem essa bandeira. Ela não é nossa. É do Bolsonaro”.

Ver o Brasil- após 30 anos com bandeiras vermelhas, faixas, camisetas vermelhas- inundado pela minha, nossa bandeira, vale qualquer sacrifício dos 40 anos que passei no exterior. Divulgando o Brasil.

Pedro I e II passaram. Deodoro da Fonseca passou. Getúlio Vargas passou. General Costa e Silva passou. JK passou. Color, Lula, Dilma, Temer, Bolsonaro, passarão. Mas, a Bandeira, o Hino, continuam sendo a nossa identidade. Principalmente, quando estamos no exterior.

A Galeria de fotos do Sete de Setembro, e o vídeo de Olga, com o Hino Nacional.

  

 

Trilha sonora:

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