Parabéns Boston
Brasileiras, brasileiros, e seus amigos de muitas nacionalidades, há 28 anos festejam a Independência do Brasil. E que a Grande Festa Verde Amarelo se reproduza, forever!
Parabéns Filadélfia
O Brazilian Day Philadelphia oferece variedade de eventos, shows, aulas.
Naquele dia abafado choveu para festejar o Hino Nacional!
No exterior, ouvir o Hino Nacional tem um significado todo especial. Ainda mais com chuva lavando saudades. Em Boston, naquele dia quente, quando vi a chuva caindo e Natália Hubner cantando o Hino Nacional entrei no drone do Oitavo Selo e “voltei” a New York. Eis o que me aconteceu no Segundo Brazilian Day:
“Foi um rio verde e amarelo que passou em minha vida”
Eu não queria o Hino Nacional ouvido, pela primeira vez na cidade, por disco ou gravação. Mas, e agora? Quem vai cantar o Hino? Um falou para outro, que falou para o outro: “Jota Alves procura cantor/a para o Hino Nacional no Brazilian Day”. E o estalo aconteceu. A Igreja Adventista de Queen’s enfrentou o desafio. E o coral da Igreja cantou e emocionou. ( 1. No palco, patrocinado pela BRAHMA, Jota Alves anuncia o coral da Igreja. Fato histórico: pela primeira vez, o Hino Nacional Brasileiro foi ouvido, por vozes, na cidade de Nova York. A segunda vez, foi no jogo despedida de Pelé, Aguinaldo Timóteo cantou o Hino Nacional)
Escurecia. Chuva fina e fria caia sobre Manhattan. Jesus Henrique e suas modelos, meus convidados do Rio de Janeiro, em belas fantasias, saiam da Quinta Avenida ao palco do Brazilian Day.
Ao microfone, eu pedia à multidão abrir alas para os destaques do carnaval carioca passar. O cantor Miltinho, aquele do sambalanço, Rei do Ritmo, havia se apresentado as 15 horas.
Mas, eis que de repente, Miltinho motivado pelo momento único, saiu do Via Brasil Restaurante, subiu ao palco por detrás, deu as notas para os músicos, e mandou “Foi um rio que passou em minha vida” (composição de Paulinho da Viola).
Os holofotes faziam a chuva parecer colares de neve. As plumas das fantasias brilhavam no escuro. Vi que ninguém se mexia. Eu também fiquei grudado no palco.
Miltinho cantava com embalo especial, com sentimento especial. Eu, como milhares, não aguentei tanta e profunda emoção. E chorei no meu segundo Brazilian Day. Tive outros lindos momentos, pois, cada Brazilian Day foi/é especial. É novo.
Miltinho me disse “nunca passei um Sete de Setembro como esse. A chuva aumentava e não vi ninguém arredar o pé. O desfile das fantasias, a rapaziada tocando com paixão. Foi emocionante, inesquecível”.
Milton Santos de Almeida, Miltinho, faleceu no dia 7 de setembro de 2014.
Aquele BD com Miltinho entrando na saudade da gente, com emoção e lágrimas, foi um rio verde e amarelo que passou em minha vida, e o meu coração se deixou levar.
Pode ter certeza: você que promove, divulga, ajuda, participa, da Festa, do Festival, do dia da nossa Independência, do Sete de Setembro, do Brazilian Day, teve, tem, terá, momentos e dias inesquecíveis, pois:
A Gente sai do Brasil, mas, o Brasil não sai da gente!
Parabéns a todos que, pelo mundo, sozinhos ou com amigos, se lembraram e celebraram o Sete de Setembro em casa, na garagem, na escola, na igreja, no trabalho, no bar, no restaurante, na calçada, na praça, na rua,
É assim que se constrói e se sustenta a honra e a dignidade de um país, de um povo, de uma nação. Viva o Sete de Setembro. Viva o Brazilian Day!
Trilha sonora:
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