A cientista Mariângela Hungria ganhou o Prêmio Mundial de Alimentação 2025 – o World Food Prize, o “Nobel” da agricultura, por sua contribuição no desenvolvimento de insumos biológicos.
A premiação foi criada pelo Nobel da Paz, Norman Borlaug, pai da Revolução Verde. No dia 23 de outubro, em Des Moines (EUA), a brasileira receberá o seu Prêmio Mundial de Alimentação.
Os 40 anos da paulista de Itapetininga/SP dedicados ao desenvolvimento de tecnologias em microbiologia do solo permitem rendimentos com menores custos e mitigação de impactos ambientais.
Produzir mais com menos
“É uma grande honra, um reconhecimento mundial. A minha principal contribuição para mitigar a fome no mundo tem sido minha persistência de que a produção de alimentos é essencial, mas deve ser feita com sustentabilidade. Foi uma vida dedicada à busca por altos rendimentos, mas via uso de biológicos, substituindo parcial ou totalmente os fertilizantes químicos”.
“Minha abordagem busca ‘produzir mais com menos’ — menos insumos, menos água, menos terra, menos esforço humano e menor impacto ambiental”, sempre rumo a uma agricultura regenerativa”.
O WFP foi criado, em 1986. O laureado recebe US$ 500 mil e uma escultura feita pelo artista e designer Saul Bass. Em 2006, os agrônomos Edson Lobato e Alysson Paulinelli dividiram o prêmio com o colega estadunidense A. Colin Mc Clung, pelo trabalho no desenvolvimento da agricultura na região do cerrado.
Não brinquem e nem briguem com Mato Grosso, seremos o maior produtor de grãos do Brasil.
Dei mais que grão de areia para o meu Mato Grosso liderar em produção de soja. Secretário Extraordinário de Governo, conheci Olacyr de Moraes, viajei por MT com ele, aprendi com ele.
Entusiasmado com a fotossíntese, como um “inca” adorador do Sol, Olacyr dizia: “essa luminosidade para plantar e colher soja, é dádiva divina para Mato Grosso”.
E nunca devemos nos esquecer de Takayuia Maeda, Munefumi Matsubara, e outros japoneses pioneiros da agricultura brasileira. Está registrado que foi o imigrante japonês quem trouxe sementes de soja para o Brasil.
E registro que o governo federal, com ideologia ultrapassada, dá preferência à China. E, tentou aliviar a sua tendência, levando 220 pessoas para impressionar, e passear no Japão.
E na sequência, o presidente do Brasil, pediu ao Secretário Geral do Partido Comunista da China, que envie um Comissário especialista em censura digital, para ensinar aniquilar e perseguir: opinião e liberdade de expressão. Vexame descomunal. Entreguismo da pior espécie.
O Brasil perde energia, gasta dinheiro e tempo, com discurso de Terceiro Mundo, quando não existe mais o Segundo Mundo.
Lula e seu mentor diplomático, Celso Amorim, distanciaram o Brasil dos centros de Saber, Conhecimento, Pesquisa, Ciência, Tecnologia, Modernidade, para se juntarem a Fidel Castro, Evo Morales, Ortega, Hugo Chávez/Maduro, ao casal Kirchner da Argentina, Omar Kadhafi, Ahmedinejad, e a ditadores.
O nosso atraso científico, tecnológico, é profundo e brutal. Imaginemos essa maravilha de país que temos tunado com os avanços tecnológicos e científicos da Coreia do Sul, do Japão, dos Estados Unidos.
E, neste momento- de vexames, decepções, mediocridade, vulgaridade, baixaria, de escândalos após escândalos, de roubo escancarado do minguado dinheiro de aposentados – a premiação da cientista brasileira é um bálsamo na nossa dignidade como país e como povo. Por isso proclamo:
Com Mariângela Hungria todo dia é Brazilian Day!
Teste o seu BRA
Quais os municípios de Mato Grosso mais produzem algodão? Quais os países que mais produzem soja? Por que a China quer dominar portos e ferrovias no Brasil? Tivemos dois “Reis” da soja, quem são eles?
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