Trilha sonora
O bom e o bonito do Brasil alegre, hospitaleiro, educado.
100 anos do baiano que cantou a sensualidade sem vulgaridade. A beleza e o dengo da mulher brasileira: Marina, Dora, Rosa Morena, Samba das Rosas, Modinha para Gabriela…
O pompom grená. A rainha do frevo e do maracatu. A que mexe e remexe as cadeiras. Do rebuliço. Do molejo. Do remelexo. Aquela que bole com a gente. A tal. Cravo e canela. Os temperos. A comida. Os cantos. Encantos. Pescadores. Jangadas. O mar. Da primeira capital do Brasil. A Bahia de todos os Santos. Das 365 igrejas. Dos orixás. Da nação brasileira.
Suíte dos Pescadores, Noite de temporal, O Mar, O Vento, a Lenda do Abaeté, A Jangada voltou só, João Valentão, Dois de fevereiro, È doce morrer no mar, Acontece que eu sou baiano. Mestre do samba canção. Momentos de carnaval como o clássico Maracangalha com efeito jazzístico pelo genial Mangione.
O que é que a bahiana tem?
Ao criar ele perguntou: O que é que a bahiana tem? (no tempo do h). Naquele dia nasceu o vestido de baiana. A Pequena Notável. Do cassino da Urca para Hollywood e Broadway. A Brazilian Bomb Shell. A maior divulgadora da música e do Brasil como destino turístico.
Ao ouvir a música de Caymmi Carmen Miranda “viajou” na criatividade. Fechou os olhos. De repente, estava de saia rendada, balangadãs, pulseiras, brincos grandes, lenço colorido na cabeça. O cacho de banana e frutas “nasceu” ao filmar Banana da Terra nos Estados Unidos.
1965: Dorival Caymmi passou uma temporada em Los Angeles. O cantor Andy Williams grande sucesso tinha um programa de TV e havia gravado Roses and Roses em versão do francês Ray Gilbert. Cantaram juntos no programa de audiência nacional.
1972: Recebe a Ordem Mérito do Estado da Bahia. Por divulgar o estado ganha uma casa do governo.
Ame-o ou deixe-o
O que deveria fazer os demais estados com premiações e reconhecimento. Pois o governo sempre tratou o brasileiro no exterior na base do “ame-o ou deixe-o”. Com desdém. Ou com tentativa de aliciar para fins políticos eleitorais. A elite governante continua destilando veneno e rancor "revolucionário" aos que se aventuram por dias melhores. Por alternativas e oportunidades.
Os patrulheiros ideologicos continuam discriminando os que labutam no exterior, principalmente, nos Estados Unidos. Netos e bisnetos da herança maldita dos que massacraram Carmen Miranda difamando-a por ter se "americanizada". Escondendo a inveja e o ciúme por ela ter tido sucesso. Ser a maior bilheteria da Broadway. A primeira brasileira a promover e divulgar o Brasil. O ranço cultural ajudou a matar Carmen Miranda do coração. Mas, mesmo amargurada e triste ela já havia determinado: "quero ser enterrada no Brasil". Conheço e bem esse feeling: A gente sai do Brasil, mas, o Brasil não sai da gente.
Pelo número de mineiros nos Estados Unidos. No exterior, em geral. Eu, fundador- proprietário-editor do jornal The Brasilians. Criador do Dia do Brasil. Empresário de eventos. Muitos dos quais vindos de Minas. Com o Brazilian Promotion Center na Rua 46, centro de Nova York. E,
Cercado pela criatividade, dedicação, coragem, trabalho, amizade, da grande comunidade mineira, sugeri em carta-projeto que o governo do Estado de Minas Gerais promovesse, anualmente, evento para homenagear e agradecer,mineiros que se destacam nos negócios, artes, moda, música, esportes, ciência, pesquisa, tecnologia. Que promovem e divulgam Minas no exterior. Estou esperando resposta ate hoje!
1984. Dorival Caymmi recebeu de Jack Lang, ministro da Cultura, a Comenda das Artes e Letras da França
Sugestão: Não precisa ser baiano nem ter amigos, amigas, da Bahia, para conhecer a obra de Caymmi. Tem filhos nascidos no exterior? Faça-os conhecer um pedaço bonito e honesto do Brasil. Da banda boa da terra dos pais. Dorival Caymmi ajudou a Bahia ser mais Bahia. Ele criou e cantou para todos os brasileiros. Para o mundo.—–
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*O primeiro Dia do Brasil, em 1985, na Rua 46, New York, nasceu de uma explosão de alegria e liberdade pelo fim da ditadura.
Seu criador, Jota Alves, fundador do jornal The Brasilians, do Brazilian American Promotion Center, do famoso Carnaval do Brasil, no Waldorf Astoria, o dedicou ao presidente Tancredo Neves que infelizmente morreu antes de assumir.
