Todo dia é dia da boa música brasileira. Sejam o Guarani de Carlos Gomes, as Bachianas de Villa Lobos. As maravilhas de Ary Barroso e Dorival Caymmi. O samba e as canções de Noel Rosa, Martinho da Vila, Chico Buarque, Edu Lobo, Vinicius de Moraes, Toquinho, Maria Creuza, Baden Powell, Candeia, Cartola, Nelson Cavaquinho, Bezerra da Silva, Ed Motta, Tim Maia, Roberta Miranda, Os Serranos, Teixeirinha, Mary Terezinha, Tonico e Tinoco, Sergio Reis, Chitaõzinho e Chororó, Zé Mineiro e Marciano, Milton Nascimento, Djavan, João Bosco, João Nogueira, Lucio Alves, Inezita Barroso, Braquinha, Herivelto Martins, Gonzaguinha, Jorge Ben, João Roberto Kelly, Wilson Simonal, Caetano Veloso, Bethânia, Gilberto Gil, Gal Costa, Os Novos Baianos, Quinteto Violado, Antonio Carlos & Jocafi, Zeca Baleiro, Zeca Pagodinho, Beth Carvalho, Aldir Blanc, Eumir Deodato, Sergio Mendes, Paulo Moura, Dilermando Reis, Carmen Costa, Elis Regina, Ivan Lins, Roberto e Erasmo Carlos, Geraldo Vandré, Raul Seixas, Vicente Celestino, Miltinho, Trio Irakitan, 4 Azes e 1 Coringa, Jorge Veiga, Elza Soares, Doris Monteiro, Orquestra Tabajara, Emilio Santiago, Dalva de Oliveira, Laurindo Almeida, Raul do Trombone, Claudio Roditi, Assis Brasil, Os Cariocas, Tamba e Zimba Trio, Moreira da Silva, Nelson Gonçalves, Taiguara, Sergio do Valle…Precisaríamos de umas cem edições deste blog para citarmos 50% dos talentos de nossa MPB.
O frevo, o forró, o côco, a embolada. As nordestinas todas, de Catulo da Paixão Cearense, Zé do Norte, Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Sivuca, Lenine... A catira, o siriri, o cururu. Danças e ritmos a serem descobertos e divulgados. Muitos e bonitos.
Temos excelentes tocadores de violão Brasil adentro. Com tanto publicidade governamental não há um só programa na TV brasileira abrindo espaço para milhares de talentos genuínos. Ficamos na copia mal feita e repetitiva da Dança dos Famosos e + e + baboseiras, dia e noite.
O bem sucedido Silvio Santos, quando o assunto é TV brasileira, sabe o que diz. Em seu programa de auditório, foi sinceríssimo:
“Vocês que estão em casa, não mudem de canal, porcaria por porcaria, fiquem no SBT”.
O samba-canção, boleração dos Lupicínio Rodrigues, Antônio Maria, Herivelto Martins, na voz de Dolores Duran, Nora Ney, Maysa Matarazzo, Fafá de Belém, Alcione. As sertanejas de tantos bons dos velhos e novos tempos.
A carioca Chiquinha Gonzaga nasceu no dia 17 de outubro de 1847. Se meteu no ambiente da música, dominado por homens. Morreu consagrada a primeira Maestrina do Brasil. Abre Alas, sua marchinha de carnaval faz parte da história musical do nosso país.
Como sempre, criaram por Lei, mais uma data comemorativa, que não recebe o devido valor e divulgação nas escolas, universidades, centros culturais, museus, Rádios e TVs.
O ministério da Cultura, da Educação, das Relações Exteriores (em vários idiomas) não produziram uma Enciclopédia da MPB, com imagens, DVDs, etc. O que temos são artigos isolados, livros de especialistas, recortes de jornais.
O que sempre temos é o carinho, a admiração, o apoio, a divulgação, e o sucesso da MPB, mundo afora. Pixinguinha e os Batutas fazendo franceses dançar ao som do cavaco, do chorinho. Filas dobrando a Broadway para ver a Pequena Notável. Aquarela do Brasil, a nossa música mais tocada no mundo, Brasileirinho, Delicado…e Carmen Miranda, forever.
O show de bossa nova no Carnagie Hall, NY. Sergio Mendes fazendo Jimmy Carter sambar na Casa Branca. Jair Rodrigues balançando o salão nobre do mais famoso hotel do mundo no Carnaval do Brasil- Waldorf Astoria. Pierre Barouh cantando o Samba da Oração no filme um Homem e uma Mulher. Frank Sinatra encantado no som suave, bonito, gostoso, de Girl from Ipanema, ( a segunda música brasileira mais tocada no mundo).
Dos produtos culturais do nosso povo: futebol, culinária, artesanato, artes, cinema, a música abriu portas e fez o mundo gostar e admirar o Brasil. Não somos uma potencia atômica, industrial. E não usamos o que temos de melhor. Pelo contrário, estamos aniquilando tradição, história, recursos humanos e naturais.
Com a maior floresta e a maior bacia hidrográfica, do mundo, com a imensidão de recursos naturais e abrindo Alas com a beleza de nossos ritmos, cores, e com a magia da Música Popular Brasileira, estaríamos entres as nações mais prósperas e mais felizes do planeta.
O Brasil, os Estados Unidos, México, Cuba, Itália, França, são os maiores produtores musicais do mundo. A Argentina, com apenas um ritmo, uma dança, se projetou mundialmente. Dá inveja o respeito à memória, à herança musical, que os americanos, argentinos, franceses, demonstram com seus compositores, cantores (as). A gente sente que Nat King Cole, Elvis Presley, Carlos Gardel, Edith Piaf, estão “vivos”. Isso é cultura, educação, progresso.
Sei que vou morrer, não sei o dia
Levarei saudades da Maria
Sei que vou morrer não sei a hora
Levarei saudades da Aurora
de minha vida, mas sei que nos quase 40 anos no exterior promovi e divulguei a nossa música, correta e honestamente.
Principalmente, em Nova York, tambor do mundo. Não por acaso a preferência para os palcos (vitrines promocionais) do Waldorf Astoria, dos shows pelas cidades, do palco do Brazilian Day, sempre foi dos músicos, cantores, (as), artistas, brasileiros, batalhando no exterior.
E somente por isso, e por causa disso, nunca negociei, vendi, aceitei, exclusividade de TV, Rádio, mídia, para limitar a presença de músicos e artistas no palco do Brazilian Day, evento na Rua, praça, parque, aberto a todos.
Salvei na memória e no coração momentos inesquecíveis, como aquele do cantor Black Out me abraçando, com lágrimas nos olhos, dizendo: “quem diria, o velho General da Banda, cantando no palco do mais famoso hotel mundo e ainda por cima sendo homenageado por você Jota Alves”. Levei para autenticidade do Carnaval do Brasil no Waldorf Astoria os mais consagrados cantores (as) de Carnaval, de samba.
Carregamos a praga de termos no comando da nação- há muito tempo- políticos e governantes canalhas, corruptos.
Mas, apesar deles, e contra eles, brindemos a MPB, em todas as suas variantes e tendências. Com a Música Brasileira, todo dia é Brazilian Day! (Jota Alves)
Teste o seu BR
O compositor Villa Lobos nasceu em Minas Gerais, Espirito Santo, Rio de Janeiro? 2. Ary Barroso, criador de Aquarela do Brasil, nasceu em Uberlândia, Uberaba, Ubá? 3. O criador de Brasileirinho, chorinho mundialmente conhecido: Jacob do Bandolim, Dilermando Reis, Waldir Azevedo? 4. Quem criou o Que é que a baiana tem, grande sucesso de Carmen Miranda nos Estados Unidos.
Nota 1: Nesta edição, não temos as Dicas de Adriana BH e Irene Poconé. Voltarão na próxima quinzena. 2. Envie seu e-mail para ler os textos inteiros. Nos comunicamos com brasileiros pelo mundo via FACEBOOK que está limitando a quantidade de mensagens fazendo com que fiquemos horas e horas consumindo “sinal internet”. 4. O seu e-mail, de amigos, no exterior e no Brasil, para: diadobrasil1@gmail.com 5. Este é um blog não comercial.
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