O carnaval brasileiro, admirado e famoso mundo afora, é celebrado há pouco mais de um século. Antes, o entrudo, festa portuguesa, passou a ser festejado pelos escravos. Com novos sons, ritmos, instrumentos, cores, chegamos aos cordões, ranchos, bailes, desfiles de fantasias, blocos, bloquinhos, escolas de samba.
Gregos, hebreus, romanos, celebravam as boas colheitas e os triunfos militares. No século XVII, a igreja católica criou a Quaresma e com esta, restrições às festanças. Surgiu o dogma carnis levale: não comer carne, jejum, não fazer sexo.
Da Antiguidade aos dias atuais o carnaval é celebrado em todos os continentes marcando as origens culturais e o jeito de ser de cada povo.
Dicas de Adriana BH
Com alegria, cores, sons, instrumentos, músicas, fantasias, duas mulheres fixaram o carnaval brasileiro no imaginário popular.
Chiquinha Gonzaga, criadora da primeira marchinha carnavalesca “O abri alas que eu quero passar” e Carmen Miranda inventando balangandãs, colares acoplados, o enfeite na cabeça com frutas brasileiras e a famosa saia “baiana”.
E graças ao cinema e ao seu estrondoso sucesso na Broadway, nos Estados Unidos em geral, a imagem de Carmen Miranda, sempre sorrindo, cantando, levantando os braços, dançando, cheia de energia, alegria, se espalhou pelo mundo. Bonita imagem do Brasil, até então desconhecido, um El Dourado distante.(Carmen Miranda foi a primeira latina- americana imortalizada na calçada da fama de astros e estrelas do cinema. Carmen abriu portas e caminhos para o Brasil na música, nas artes, nos negócios.)
O paulistano chamado de coveiro do samba dá a volta por cima com blocos de um milhão de pessoas, caso do Baixo Augusta, Rua famosa nos anos 60-70 pelo desfile de carrões muita paquera e agito.
Há dois anos os blocos levaram as Ruas dois milhões de pessoas. O prefeito João Dória quer chegar aos 5 milhões de foliões e desbancar o Rio de Janeiro que fechou 2017 com 6 milhões.
Blocos animam cidades do sul do Minas. Uma modalidade que vem agradando em cidades pequenas é o bloquinho, especializado em marchinhas. O bloco Então Brilha lotando ruas, avenidas, e praças de Belo Horizonte.
Rio, SP, Salvador, lideram em desfiles, shows contínuos. Mas, o carnaval do Recife merece ser mais divulgado pelas TVs. Muito animado, cheio de cores, e a vibração do frevo para quem dança e assiste. O Galo da Madrugada é Recife. Olinda com seus bonecos está na agenda dos bons carnavais.
Carnaval com forró na Paraíba, Ceará, Sergipe. Carnaval amazônico em Manaus, Belém. Com Bumba-meu-Boi no Maranhão. Carnaval às margens do rio Cuiabá, do Guaíba, em Florianópolis, em Brasília, Vitória, Goiânia,…
Mesmo com tanta porcaria e decepção política, mesmo com gente tirando casquinha ideológica, eleitoral, o carnaval brasileiro continua o maior espetáculo da terra. Ou como dizia em New York o pioneiro Benito Romero, “o carnaval brasileiro é a oitava maravilha do mundo”.
Dica 1: Quem organiza e promove carnaval no exterior não deve nunca apelar para o escracho, pornografia, baixaria. Tem gente fazendo isso no Brasil com apoio de jornais, TVs, revistas, redatores, repórteres, ONGs. Militantes fanáticos usam o carnaval para impor seus dogmas, desejos, e cooptar seguidores com escracho e feiura, sujando, junto com políticos e governantes, a imagem do Brasil.
Dica 2: A brasileira nunca precisou ficar de quatro, se arregaçar, mostrar suas partes e o corpo em posições ridículas, feias, para se promover. No contexto do carnaval, a mulher brasileira sempre foi sinônimo de: alegria, beleza, charme, bom humor, com músicas, sons, cores, fantasias. O nosso carnaval no exterior deve mostrar imagem positiva do Brasil.
Dica 3: E aos que repetem o dogma: carnaval é ópio do povo, Respondam: corrupção é ópio do povo. Carnaval não é safadeza: político, governante, religioso: espertalhão, canalha, mentiroso, ladrão, é safadeza. Mas, eles passaram e passarão, o carnaval é forever.
Parabéns aos que organizam e promovem o carnaval brasileiro! (Adriana BH)
Teste seu BR
1.Chiquinha Gonzaga criadora da primeira marchinha do carnaval brasileiro nasceu em Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo? 2. Em que ano Carmen Miranda foi para os Estados Unidos? 3. Em qual hotel de Nova York Jota Alves promoveu por quinze anos consecutivos o mais famoso carnaval fora do Brasil? 4. Qual a origem do frevo e por que essa dança e ritmo se consolidaram no carnaval do Recife?
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