Yes, nós temos heróis. Mas, não temos a cultura do heroísmo, ligada a guerras, atos de bravura. Para valorizar pessoas de sucesso, no show business, os americanos usam Star e Superstar, ou Astros e Estrelas do Cinema. Que não se usa mais.
Tínhamos a mania: “melhor do mundo”. Atualmente, é gênio, mito. Exagero. Poucos, sabem a diferença entre Deuses e Heróis. (Aquiles, Herói.Afrodite, Deusa). Não temos instituições que pesquisem, descobrem, promovem, brasileiros que se destacam nas mais diversas atividades.
As universidades se transformaram em células ideológicas. Dominadas pelo esquerdismo, e suas variantes, descambam para o anarquismo, levando à desordem social e moral. Não criam cidadão tunado em admirar o país. Aí está, o vermelho substituindo o verde e o amarelo.
Há 50 anos, é sucesso quem a TV Globo diz que é sucesso. É sucesso quem, os grupos esquerdistas dominando Mídia e Cultura, dizem que é sucesso.
Mas, há os que pularam o muro do atraso, da censura, do patrulhamento ideológico, e se projetaram por mérito próprio.
No mundo dividido entre Capitalismo x Comunismo, ou, Estados Unidos contra União Soviética, é óbvio que os comunistas brasileiros defendessem e divulgassem as teses do Partido Comunista da URSS.
E, plantaram a narrativa: “o Departamento de Estado – Relações Exteriores USA- usou a Política de Boa Vizinhança para levar Carmen Miranda. O sucesso dela foi bancado pelo governo americano”.
Nos jornais, rádios, o mexerico, o disque-me- disque (não se dizia fofoca) ofendiam Carmen Miranda: entreguista, traidora, puta de gringo…
“Ela sofreu muito com isso”, contou Jorginho Guinle. “Quando essas notícias chegaram, ela chorou muito. Voltou ao Rio, e gravou o célebre “disseram que eu voltei americanizada”.
Deixou escrito: “ Quero ser enterrada no Brasil”. Passou mal na TV, durante o programa de Jimmy Durant. Faleceu no dia 5 de agosto de 1955.
O enterro de Carmen Miranda mexeu com o Rio. Despertou o Brasil do susto pelo suicídio de Getúlio Vargas, um ano antes.
Mas, a mentira foi bem plantada. Corre pelas veias dos bisnetos, netos, filhos, sobrinhos, afilhados, professores, jornalistas, alunos, dos que criaram e divulgaram a GRANDE MENTIRA.
Todos os que Carmen Miranda levou para os Estados Unidos foram ofendidos, caluniados: Bando da Lula, Dorival Caymmi, Ary Barroso (Aquarela do Brasil foi a música estrangeira mais tocada nos EUA até o sucesso de Girl from Ipanema, na voz de Frank Sinatra).
Anos mais tarde, o mesmo aconteceu com o pessoal da Bossa Nova. Calunia e difamação pelo memorável show no Carnagie Hall/NY. A bossa Made in Brazil foi aceita e divulgada pelos maiorais da música americana. Tom Jobim avisou: “fazer sucesso no Brasil, e mais ainda no exterior, é pecado”.
Yes, ela fará sucesso na Broadway!
Os irmãos Shubert, donos de vários teatros na Broadway, dominavam o Show Business de New York. Buscador de talentos e novidades, Lee Shubert desceu do navio e foi direto ao Cassino da Urca. Ficou encantado quando viu Carmen Miranda. “Yes, ela fará sucesso na Broadway”. No show The Streets of Paris, Carmen Miranda se destacou.
Ela desenhava e costurava suas roupas. Bolou o sapato- plataforma. As saias rendadas, os balangandãs, bijuterias, pulseiras, colares, turbantes. Sua moda, passou a ser moda nas vitrines das principais lojas USA. Com a música de Caymmi: O que é que a baiana tem, Carmen Miranda cantou e mostrou as belezas baianas. Saias coloridas, balangandãs, brincos, brincos, viraram destaque no Carnaval.
O pessoal- do contra, dizia que Carmen era estereótipo manchando a cultura brasileira. Bullshit. Quantos americanos, europeus, latinos, conheciam a “cultura brasileira” dos anos 40?
Carmen captou, entendeu, tinha feeling para o show business. E foi sucesso contínuo no Teatro, no Rádio, no Cinema, na TV. Fila e mais fila para vê-la na Broadway. E aí, Hollywood a levou para Los Angeles. E ai, suas mãos na Calçada da Fama. Maior o sucesso de Carmen Miranda, maior a inveja o cretinismo e a covardia da teleguiada esquerda brasileira.
E aí o nome Brasil foi “descoberto” por milhões, graças à Maria do Carmo Miranda da Cunha (Carmen, por que desde criança ela cantava, imitava, dançava, queria ser a Carmen, de Georges Bizet). Carmen, abriu o mercado do entretenimento dos EUA para músicos e cantores latinos.
A GRANDE MENTIRA (1)
Não houve INTERVENÇÃO do State Department. O governo dos Estados Unidos não levou CM. Não fez jeitinho, não corrompeu, para Carmen Miranda ser o maior salário de Hollywood.
No Brasil de hoje, estão caçando Fake News, páginas na web.
Censurando blogs, vídeos, dos que não concordam com o atual Estado Democrático de Direito.
O mal que a GRANDE MENTIRA (1) fez ao Brasil, a sua cultura, à sua auto- estima, foi tão penetrante e destruidor, que perdura nas universidades, na cultura, na Mídia.
O Estado Democrático de Direito, precisa identificar os que caluniaram, ofenderam, magoaram,a primeira, a pioneira Carmen Miranda, que tanto fez pelo seu país. A ministra Carmen Lucia,do STF, bem que pode liderar reativação da Memória e da Auto Estima nacional.
Pois, os bisnetos, netos, filhos, afilhados, sobrinhos, dos que tentaram desqualificar Carmen Miranda, são os que caluniaram, e ofendem Pelé, alvo da GRANDE MENTIRA (2).
Se, Pelé é Tesouro Nacional, os que o caluniaram, difamaram, o acusam de: preto vendido, entreguista, traidor da raça, devem ser caçados por divulgarem Fake News e punidos por atentado à Tesouro Nacional.
É importante saber o que fizeram com brasileiros de sucesso nos Estados Unidos. É importante conhecer o passado, para se entender o presente. O país controlado por Grandes Mentiras.
Trilha sonora:
O Editor, Jota Alves: hasteou a primeira bandeira do Brasil, na Rua 46/New York, dando inicio à Little Brazil Street. Fundou o jornal The Brasilians. Promoveu o Carnaval do Brasil, por 16 anos consecutivos, no salão nobre do famoso Waldorf Astoria Hotel. Criou o Brazilian Day. Retornando ao Brasil, assumiu funções de Secretário de Governo/MT. Contato: diadobrasil1@gmail.com. Ver páginas Jotany e Jota Alves/FACEBOOK.