Que a vida é feita de momentos, já disseram muitos. Foi momento de luz e glória de Carmen Miranda, as filas de americanos para vê-la cantar e sambar em teatro da Broadway. Pelé, Ayrton Senna, Giselle Bündchen. Yeda Maria Vargas ao receber a coroa de Miss Universo. Maria Esther Bueno. João Gilberto. Sergio Mendes tocando na Casa Branca. Anita Garibaldi, com o seu Giuseppe. Muitos Brazilian Day.
Foi, ou não foi, um Brazilian Day, Santos Dumont contornar a torre Eiffel no seu dirigível? E a França curvar-se aos pés dele.
Quando milhões de americanos viram e ouviram Frank Sinatra, ao lado de Tom Jobim, cantar The Girl from Ipanema, foi dia de proud e alegria. Brazilian Day! Cantar com Tom Jobim foi um grande momento de Frank. O Brazilian Day, dele. Sinatra gostava muito da bossa nova. Gravou quase tudo de Jobim. A minha vida está cheia de momentos verde amarelo. Alguns: hastear a nossa bandeira, entre a mais famosa avenida do mundo e a Sexta avenida, na Nova York, rica e bonita.
De madrugada, na rua 14, esperando o chinês Lu Chin consertar a impressora para imprimir o jornal The Brazilians (com z, depois com s). Beijei o papel de minha vida. E fui caminhando, da 14 a 46, na nevasca daquele inesquecível dezembro de 1972, com a primeira edição do jornal brasileiro em Nova York. Naquele momento, alcancei a minha unreachable star. Eu estava no Madison Square Garden, na primeira transmissão de um jogo de futebol, via satélite, cercado de italianos, quando o Brasil foi tri- campeão do mundo. Brazilian Day. Foram tantos, pulo muitos. Fico com o Brazilian Day, que marcou, para sempre, a presença brasileira em Nova York, nos Estados Unidos, na Europa, no Japão, no mundo.
Nunca levei ao palco do Brazilian Day, político- candidato. Sagrado, para mim, o palco sempre esteve aberto aos músicos e artistas que batalhavam na cidade. A prioridade sempre foi deles. ( 1. Jota Alves abre o primeiro Brazilian Day com o coral da igreja Assembleia de Deus/Queens cantando o Hino nacional. 2. Adriana Krambeck tinha 1 ano de idade, quando os pais- catarinenses, chegaram aos Estados Unidos. Eleita Miss Michigan/USA. Na imagem, ela recebe a Proclamação da Prefeitura. O Brazilian Day nos eventos de Nova York).
Até que a TV Globo se meteu, cooptou, e fez do Brazilian Day, (a maior vitrine cultural do Brasil no exterior), um palco dela, de seus artistas, da venda de seus produtos. Quando me enchiam de confete, de globetes, e com a fantasia “olha mamãe, tô na Globo”. Eu respondia:
“Não dou exclusividade. O Brazilian Day é aberto para todas TV, jornais, revistas, rádios, imprensa em geral”. Eu avisei: no dia que a TV Globo entrar com exclusividade, será o início do fim do Brazilian Day/NY. Voltei para o meu Mato Grosso. Deu no que deu. A predadora comeu o osso e chupou o sangue do BD/NY. Sem nenhum escrúpulo. Sem considerar milhares de brasileiros.
Por essa, e outras, admiro, dou força, promovo, os brasileiros que seguram a bandeira, e seguem com o Brazilian Day. E, neste ano, mais BD acontecerão. É um evento, uma celebração, forever!
Foram muitos os dias especiais. O hino nacional pela primeira vez. Eu, o convidei, e ele foi: Edward Koch, ocupadíssimo prefeito da mais espetacular cidade do mundo, caminhou no meio de brasileiros que choravam de saudade, de orgulho, pelo Brasil se destacar na Big Apple.
O prefeito parou no Coisa Nossa, da mineira Tania Mara, bebeu garapa (com cana- de- açucar de Governador Valadares, kkk). Comeu bolo de queijo. E do palco do Brazilian Day, gritou:
“Obrigado Míster Alves, por essa bela festa em nossa cidade. Muitooo oobrigado, Brasil”. (em português).
( 1.Edward Koch, prefeito de Nova York, com Jota Alves, no palco do Brazilian Day. 2. Foram 15 anos consecutivos de Carnaval do Brasil, no famoso Waldorf Astoria hotel. No Baile da Democracia, estavam, entre os meus VIP, Warren Hoge, editor do jornal The New York Times. 4. O prefeito fazendo merchandising do jornal The Brasilians.
Um dia muito especial na vida da brasileira Michelle Bolsonaro.
Na vida de Michelle, desembarcar em Washington, para a posse de Donald Trump, foi um dia muito especial. Brazilian Day.
Evento inédito. Noticia pura. Nunca antes na nossa história, de 525 anos, aconteceu isso. Ela deveria estar ao lado de seu marido, Jair Bolsonaro, convidado especial do presidente dos Estados Unidos. Mas, ele está proibido de sair do seu país. Com Bolsonaro na posse, seria um happening que ajudaria nas relações Brasil/Estados Unidos. E o fundamental é isso: estreitar, melhorar, as relações com Donald Trump.
Das baboseiras, destaco: “mas, ela não foi autorizada a representar o Brasil”. Como se Ronaldo, Ronaldinho, Romário, precisassem de autorização de ministro mandachuva, para fazer gols. Nunca recebi um centavo, um bilhete, parabéns, dos governantes do meu país, para fazer o que fiz/faço.
A questão aqui não é, e nem deve ser, política, partidária, religiosa, sexual, racial, ideológica. Gostar ou não gostar de Bolsonaro. No problem, sem censura. Há os que acham a esposa do presidente Lula mais bonita, mais elegante, mais educada, mais bem vestida, do que a Michelle. No problem. (Para o juramento presidencial Donald Trump usou a Biblia do presidente Lincoln).
Mas, o fato permanece. A noticia é inédita. Merece destaque que a TV Globo ignorou, fazendo jorna-lismo de militância. Ou muito bem paga, para não noticiar o que o governo não quer.
Na Democracia é assim: na posse de Donald Trump, estavam ex-presidentes americanos. Houve uma “batalha” de acusações na campanha eleitoral. Mas, lá estavam Joe Biden e a sua Vice (a candidata derrotada.) Ser contra, ou a favor, de Jair Bolsonaro, não embaça, não diminui o inédito da missão especial de Michelle a Washington.
O Brasil atolado na mediocridade, vulgaridade, desonestidade, se distancia, mais e mais, dos centros de Conhecimento, Ciência, Pesquisa, Tecnologia, Modernidade. Não há mais Segundo mundo. E o governo federal age e decide como se estivesse no Terceiro Mundo. Não consegue cruzar a linha do atraso, das manias ideológicas, fossilizadas, e sacudir a nação para um up, up, de progresso material e cultural. Como faz Ji Xinping. Como faz Trump.
Nas redes sociais: ativistas, militantes, desinformados, fanáticos, analfabetos de leitura e de conhecimentos, arrotam insultos. Ideias, discordâncias necessárias, são tratadas com palavrões, acusações, e xingamentos. Como o exemplo vem de cima, só tende a piorar.
O nível das contendas políticas, está baixíssimo. E, neste ano, será pior, pois o objetivo não é o país, é ganhar a eleição e ter poder em 2026. E, para isso, mais ativismo judicial, mais censura, mais perseguição. Mantendo o Brasil isolado, sendo empurrado para escanteio.
E, pela boa imagem do nosso país, os preparativos do Brazilian Day 2025, começaram mais cedo.
Teste o seu BRA
O primeiro país a reconhecer a independência do Brasil: França, Rússia, Portugal, Inglaterra, Estados Unidos? Onde nasceu Santos Dumont: Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Pará? Por que milhares de pessoas querem entrar nos Estados Unidos: gostam do inverno com neve? Querem melhor a qualidade de vida? Querem ganhar dinheiro? Querem viver em liberdade?
Trilha sonora:
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