20-12-2020
Com a invenção de Gutenberg, o mundo nunca mais foi o mesmo. E antes da TV, o jornal, a revista, e suas capas, ensinavam, embelezavam, sacudiam, o mundo. A revista Time, com edições na Europa, Ásia, América Latina, reinou absoluta. Ser capa da Time semanal, dava status. Personalidade do Ano, o máximo. (Joseph Cannon, deputado, primeira capa da revista 3/3/23)
O primeiro brasileiro na capa da revista Time foi Afrânio do Amaral, Diretor do Instituto Butantã. A convite, foi para os Estados Unidos organizar o Antivenin Institute of America. O cientista lecionou em Harvard. Foi consultor da Organização Mundial da Saúde.
O segundo brasileiro- capa da Time foi o paulista de Itapetininga, Júlio Prestes de Albuquerque. Ao ser eleito presidente do Brasil, Julio Prestes viajou pelo mundo, buscando investimentos. No exterior, ele soube do golpe que levou Getúlio Vargas ao poder. Ao regressar, JP, se exilou no consulado britânico.
A crise de produção e a queima de café
Nos Estados Unidos, a crise da produção, bem maior que o consumo, estourou a Bolsa de Valores. Fechou indústrias, comércio, criando desemprego em massa. Prejudicando as exportações brasileiras. Getúlio assumiu com “a quebra do café”. Para regular preço e demanda, mandou queimar toneladas do nosso principal produto de exportação. (Getúlio Vargas)
Brasil, país do futuro
Desde criança, líder estudantil, radialista, repórter, editor e dono de jornal, ouço a profecia “Brasil, país do futuro”. Fotografia no jornal, capa de revista: vendem exemplares, promovem ou destroem reputações, engrandecem ou diminuem pessoas, países. Osvaldo Aranha, Ministro de Relações Exteriores, destacou-se na ONU. Com ele, “nasceu” a tradição: Brasil, primeiro país, a falar na abertura da Assembleia Geral.
A revista Time deixa bem claro: “são capas de pessoas relevantes, destacadas, naquela semana, naquele ano” E, claro, refletem interesses comerciais, políticos, ideológicos, de seus editores.
Cada capa, a mesma previsão: “Um país com grande potencial passando por um momento crucial de sua história”. (Café Filho, Juscelino, Jânio Quadros, Costa e Silva).
Desesperado, frustrado, brasileiro grita: “Foda-se a capa da revista Time. Este nosso país de merda nunca vai sair da merda”
O critério de escolha da capa é político, financeiro, ideológico, social, patriótico… Muitas das revistas que enalteceram Lula, no começo do governo, mais tarde, pela gigantesca corrupção e por sua dependência de Fidel Castro, Hugo Chávez, Evo Morales, ditadores, o desmoralizaram. “A Justiça descondena o sujeito. Lula é novamente candidato a presidente. Pelo apoio que deu à China. Pelo dinheiro que deu para Cuba, Nicarágua, Hugo Chávez, ditadores. Pelos bilhões roubados: Lula deveria ser a Personalidade do Ano, da revista Time” (Paulo Drummond, Boston).
Procurei, não encontrei Pelé na capa da revista Time. Procurei, não encontrei Carmen Miranda na capa da revista .No mundo, os brasileiros mais fotografados, com mais capa de jornais e revistas.
Pelé, capa de jornal, revista, às centenas. Mas, não encontrei Pelé- capa da revista Time. Ele está na capa da Life.
A capa do jornal The Brasilians, pela originalidade da foto e da legenda, poderia ter sido vendida para publicações, colecionadores. Naquele momento único, nem pensei nisso. A capa saiu do coração, do Brazilian proud no exterior.
A montagem da foto de Pelé com crianças, estava pronta. Faltava a legenda. O jornalista Paulo Nascimento, contratado pelas Nações Unidas, a quem eu dizia: “o nosso homem na ONU”, criou a legenda curta e direta: “The teaching begins”. (Começam as aulas). Escolinhas de futebol Brazilian style foram sendo criadas. O Cosmos, time de Pelé em New York, fez dezenas de cópias. Emoldurei, e dei de presente para o Museu Pelé, em Santos, SP.
Quem tirou vantagem da capa Xuxa/Pelé? Em New York, Maria Fernanda (Ex Manchete), explicou: “Tarlis Batista estava atrás de capa assim.
Com Pelé, no auge da fama e da potência sexual, Xuxa foi duplamente beneficiada. Alavancou a carreira na TV, e foi bem atendida. A revista Manchete vendeu bastante”.
O brasileiro Jair Bolsonaro e o americano Elon Rusk
Na enquete para Personalidade do Ano, o presidente do Brasil, venceu com ¼ de 9 milhões de votos. No Brasil, a militância do anarco-lulismo sofre com o dilema: “Odeiam os Estados Unidos. Mas, amam as benesses do capitalismo, sem as quais não consigo viver”, delirou, mentiu, festejou, por Bolsonaro não ter sido a escolha Time.
Criaram factoide: montagem da foto Bolsonaro na capa da Time, para, na sequencia, divulgar que o presidente do Brasil, foi cortado, não foi aceito. Fake News da grande mídia brasileira, dominada por militância fanática- depressiva.(Comunista, ou inimigo da União Soviética, nenhum Editor deixou de dar destaque à façanha de Yuri Gagarin- o primeiro homem astronauta. O acontecimento mais relevante naquele abril de 1961.
A Personalidade do Ano
Revista americana, editores americanos: decidiram, patriótica e corretamente, eleger o zilionário, Elon Musk-Personalidade do Ano.
Elon Musk, com invenções, acontecimentos espetaculares, no American way, mudará rumos de toda a humanidade.
Da nova geração do futebol brasileiro, Neymar é capa da revista Time. Enquanto ele continuar marcando gols, sendo destaque na imprensa mundial, todo dia è Brazilian Day!
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